Dilemas da condição periférica: formação dos estados argentino, brasileiro e chileno
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17574 |
Resumo: | Nas últimas décadas, o campo de estudos sobre formação do Estado e episódios de mudança ganhou maior notoriedade. Compreender as dinâmicas da condição periférica é passo relevante para a análise das trajetórias estatais na América Latina. Partindo de uma metodologia histórico- conceitual, o desenvolvimento político de Argentina, Brasil e Chile é analisado comparativamente, considerando a geografia política de poder que hierarquiza as experiênciasno ocidente. Disto resultam três dilemas formativos: descompasso, autorrepresentação periférica e forma versus conteúdo. O descompasso deriva das distinções de temporalidade nastrajetórias estatais entre os estágios de desenvolvimento na periferia e no centro. Ao observar estas diferenças, imbuídas das tarefas de instituir a civilização e erguer Estados estáveis, as elites locais se auto representam como atrasadas. A partir deste diagnóstico são elaboradas estratégias de modernização que preenchem as formas políticas cêntricas importadas com conteúdos em resposta às circunstâncias locais. Para tanto, além da análise do contexto, utilizaremos autores centrais para o debate em cada país: Domingo Sarmiento (1811-1888) e Juan Alberdi (1810-1884) na Argentina, Tavares Bastos (1839-1875) e Visconde do Uruguai (1807-1866) no Brasil e José Victorino Lastarria (1817-1888) e Mariano Egaña (1793-1846) no Chile. Apreender a dinâmica destes três dilemas que compõem a condição periférica contribui para reafirmar o valor intrínseco e a capacidade emancipatória das ideias políticas naAmérica Ibérica. |