Entre música e filosofia: o conceito de ritornelo a partir do diálogo entre Deleuze, Guattari e as canções de Chico Buarque

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Luz, Ana Rosa Lessa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23693
Resumo: Este trabalho tem como objetivo estabelecer um diálogo íntimo entre a música e a filosofia. Faremos isto a partir do conceito de ritornelo inventado por Gilles Deleuze e Félix Guattari. Mais precisamente, a proposta é explicitar como algumas canções de Chico Buarque dão consistência à filosofia criada pelos filósofos franceses. Nosso pressuposto é o de que a música é a arte de despertar afectos no tempo da escuta. A audição musical se mostra como pedra de toque do pensamento filosófico, dado que é na escuta que se desenha uma cartografia de afectos que nos atravessam. Afectos estes, referentes às três instâncias espaço-temporais que formam o movimento do ritornelo: o caos, a terra e o cosmo. Estes elementos estão presentes na maior parte das canções de Chico e formam, conclusivamente, aquilo o que Deleuze e Guattarri vão denominar como sendo uma lógica da existência.