Educação para o empreendedorismo: limites e contradições
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17403 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo compreender a relação desenvolvida entre a noção de empreendedorismo e educação. Em sua trajetória de investigação, o presente trabalho explora a formação do modo de produção capitalista em sua essencialidade, a partir da constituição do Capital e os mecanismos utilizados pela classe dominante para prover sua manutenção, em destaque, a ideologia. A exploração de Gramsci e suas articulações em torno desse tema serão exploradas, com a dimensão concisa do processo que envolve a capilarização de uma visão do mundo, em destaque o empreendedorismo. Este transformado a partir das contribuições de liberais clássicos como Cantillon e Say e em uma tentativa arrojada de caracterização pelo intelectual Schumpeter no início do século XX. Nessa dimensão, a emergente literatura neoliberal, representada, principalmente, por von Mises, viria determinar o empreendedorismo como essência de nossa espécie, devendo ser lapidado em sua formação. Essa perspectiva ganha força a partir década de noventa, com os organismos transnacionais e toma a centralidade em diretrizes educacionais a serem incorporadas nos países periféricos, numa progressiva reverberação da lógica neoliberal de transformação da educação em mercadoria e disputa da consciência dos filhos dos trabalhadores nas escolas, onde se tem como horizonte qualquer fim emancipatório, mas conectado a formação do homem-empresa. Esse debate é reiterado a partir da análise dos periódicos do O Globo, onde a noção de empreendedor toma sentidos híbridos, mas que equaciona em sua forma exata a partir da década de dois mil e dez. |