Mobiliário brasileiro de exportação: um estudo da competitividade da indústria com foco em São Bento do Sul, SC
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Escola Superior de Desenho Industrial BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Design |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9113 |
Resumo: | Com a estabilização econômica alcançada a partir da implantação do Plano Real em 1994, o foco da agenda econômica do país mudou, da obsessão pelo combate à inflação e aos problemas do balanço de pagamentos, para novas preocupações, como, crescimento econômico sustentável, microeconomia do desenvolvimento e competitividade. Nesse sentido, tornam-se importantes os estudos sobre o setor industrial, por esse continuar mantendo-se como o setor de maior potencial indutor do crescimento econômico no Brasil. São Bento do Sul, situado no planalto norte de Santa Catarina, e assunto dessa dissertação, ocupa posição relevante no cenário da indústria moveleira do país, sendo responsável por quase a metade das exportações brasileiras de móveis. Uma melhor compreensão da dinâmica da realidade do arranjo produtivo em questão, demanda a utilização de metodologia que se aplique à análise de setores industriais. A teoria da vantagem competitiva de Michael Porter, considerando os conceitos de que, são as empresas e não as nações que competem no comércio internacional, e que, a unidade básica de análise para se compreender a competição é a indústria, disponibiliza instrumental que permitiu pontuar os determinantes que contribuíram para a formação das vantagens competitivas de São Bento do Sul. No decorrer da análise, revelou-se uma estrutura da indústria com forte poder de uma das forças (compradores), personificada hoje, a nível local, pelas agências exportadoras. Em razão desse desequilíbrio em favor dos compradores, observado na estrutura da indústria, haverá um amplo direcionamento para a busca de vantagens de menor custo e não de diferenciação. Apresenta-se como de fundamental importância, o resgate da idéia de que a estrutura da indústria não é imutável, podendo as empresas com suas estratégias, influenciá-la a seu favor. Ações nesse sentido, poderão potencializar o envolvimento futuro da indústria de serviços de design, evitando assim o equívoco de se pensar em sua inserção autônoma, ignorando o fato de que, o design estará sempre submetido a uma leitura econômica. |