Os limites do mundo: Wittgenstein e a natureza da necessidade
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12151 |
Resumo: | Em todas as fases dos escritos de Wittgenstein a questão da necessidade esteve sob o foco de suas análises. Tanto no Tractatus quanto nas considerações pós-Tractatus, ele sustenta a idéia de que há uma diferença de natureza entre proposições como as da lógica e as proposições das ciências naturais, e procura explicar em que consiste tal diferença, argumentado que as chamadas proposições necessárias nada descrevem ou representam, e são, antes, a expressão de regras linguísticas que determinam os limites do sentido. O objetivo deste trabalho é fornecer uma elucidação das reflexões de Wittgenstein sobre a natureza da necessidade. Ao tentar fazê-lo, procurarei indicar os pontos de continuidade e os de ruptura entre a explicação dada no Tractatus e aquela fornecida nos escritos do chamado segundo Wittgenstein. Procurei indicar também de que modo uma discussão sobre as considerações de Wittgenstein sobre a natureza das ditas verdades necessárias pode nos proporcionar um posicionamento mais esclarecido em relação ao debate mais amplo entre concepções ontológicas e concepções lingüísticas de necessidade. |