Desafios para atração e permanência de médicos na Estratégia de Saúde da Família nos municípios da Região Centro-Sul do Estado do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19386 |
Resumo: | Introdução: O provimento de médicos é um dos grandes desafios para os gestores de saúde, em especial para a Estratégia Saúde da Família (ESF) que tem nesse profissional a gestão do cuidado da população e é considerada como a porta prioritária do sistema de saúde. A escassez, a alta rotatividade, as condições de trabalho são alguns fatores que prejudicam a expansão e a manutenção das equipes de Saúde da Família nos municípios. O objeto do estudo é a análise dos desafios para atração e permanência do profissional médico na ESF dos municípios da Região Centro-Sul do Estado do Rio de Janeiro. As questões que nortearam a tese foram: Quais fatores contribuem para atração e permanência de profissionais médicos na ESF? Quais as políticas implementadas nos municípios em relação à atração e à permanência de médicos na ESF? O estudo se justifica pela necessidade de analisar e desenvolver alternativas para a dificuldade encontrada pelos municípios na atração e permanência desses profissionais na rede de atenção. A revisão da literatura mostra que esse não é um desafio apenas de caráter local ou nacional, mas global, motivando agências e governos a desenvolverem opções de políticas, como ocorreu no Brasil, em 2013, com o Programa Mais Médicos e, em 2019, com o Programa Médicos pelo Brasil. Método: Primeiramente, realizamos uma revisão integrativa de literatura que resultou em 18 artigos selecionados. As pesquisas analisam questões de rotatividade, atração e fixação de profissionais médicos dentro do Programa Saúde da Família (PSF), que atualmente é conhecido como ESF, uma estratégia de reorientação do modelo assistencial da atenção básica. Também foi possível analisar os dados de um levantamento dos médicos da ESF de 11 municípios da Região Centro-Sul fluminense onde existem 148 equipes de ESF. O inquérito foi respondido por 11 coordenadores (100%) e 108 médicos (70%). Além disso, foram analisados dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e do e-SUS, e as legislações municipais sobre ações de retenção e manutenção dos médicos na Região. Conclusões: A alta rotatividade de médicos (acima de 50%) dos profissionais nas ESF dificulta a manutenção desse vínculo e fragiliza as ações e os serviços de saúde à população. As estratégias para maior retenção e atração dos médicos passam por mudanças tanto no cenário interno, com ações de curto e médio prazos dos gestores responsáveis pela execução das ações e serviços de saúde, como no cenário externo, com um ensino superior mais voltado à APS e com financiamento público adequado para melhores condições de trabalho dos profissionais e dos gestores. |