Biocatalisadores heterogêneos baseados em lacases imobilizadas em polímeros para degradação disruptores endócrinos alquilfenois
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Biológicas e Saúde Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21654 |
Resumo: | Os poluentes emergentes apresentam interesse nas áreas médica e ambiental pela alta taxa de toxicidade e baixa biodegradabilidade, podendo atuar como desreguladores endócrinos em humanos e em animais e se acumularem nos diversos ambientes do planeta. Dentre as estratégias para degradação de poluentes emergentes, está o emprego de lacases, enzimas oxidases multicobre. Estas enzimas são excelentes catalisadores naturais pela grande capacidade em oxidar diversos tipos de substratos. Esses biocatalisadores, apresentam vantagens em relação aos catalisadores químicos convencionais, considerados de alta toxicidade. A utilização da enzima na forma livre, pode ser uma alternativa, no entanto, a forma imobilizada da lacase, apresenta algumas vantagens, como a possibilidade de reutilização após vários ciclos de uso e maior resistência às condições do meio. O presente trabalho, tem por objetivo estudar a imobilização da enzima lacase, produzidas por fungos da espécie Trametes versicolor em suportes poliméricos hidrofóbicos a base de divinilbenzeno e analisar o comportamento químico do biocatalisador na degradação do agente contaminante nonilfenol, considerado um disruptor endócrino. A metodologia consistiu, em preparar um copolímero de estireno-divinilbenzeno (STY-DVB), obtido através da reação de polimerização em suspensão aquosa. Dados de microscopia óptica das partículas, revelou pérolas de polímeros individualizadas, polidispersas, característica da polimerização por suspensão aquosa, opacas e porosas. O copolímero STY-DVB, foi submetido a reação de nitração, redução dos grupos nitro e reação de diazotação. Estas reações de modificações químicas, foram comprovadas por Espectroscopia de Infravermelho (FT-IR). A imobilização da lacase ao copolímero, foi acompanhada espectrofotometricamente pela oxidação do substrato ácido 2,2-azinobis-3-etilbenzotiazole- 6-sulfonato (ABTS). O rendimento de imobilização foi de 89,6%. A degradação do nonilfenol foi monitorada por meio de leitura no fluorímetro. Após análise, a lacase imobilizada apresentou um rendimento de degradação do nonilfenol superior ao da lacase livre, ficando em cerca de 74%, enquanto a lacase livre degradou apenas 42% do nonilfenol, sob as condições de pH 5 e a 5ºC. |