#covidisairborne: produção e circulação de evidências sobre a transmissão da covid-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gama, Beatriz Klimeck Gouvêa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20897
Resumo: Esta tese investiga a produção e circulação de evidências científicas sobre a transmissão do SARS-CoV-2, com ênfase no debate científico em torno da transmissão viral por aerossóis e a implicação de diferentes entendimentos nas práticas de prevenção adotadas ao redor do mundo. De cunho etnográfico, a pesquisa foi conduzida a partir da hashtag #covidisairborne, de importante repercussão entre cientistas e ativistas na rede social Twitter, e analisou diversos materiais digitais como artigos científicos, entrevistas, newsletters e tuítes publicados sobre o tema na rede conforme circulavam no campo, além de acompanhar o trabalho de um laboratório de pesquisa em aerossóis. A chegada da covid teria intensificado a disputa em torno das formas de transmissão viral, transformando-a em questão pública com repercussão nas práticas de proteção disseminadas durante a pandemia. Diante das evidências científicas relacionadas à transmissão, os fatos científicos se apresentam de forma contextual e implicada em distintos discursos e intenções para a condução da crise sanitária. A pandemia de covid teria acelerado o reconhecimento da qualidade do ar interno como um problema de saúde pública que chama a atenção para o ar que respiramos, e as estratégias para a mitigação dos riscos associados ao “novo normal” precisam ser informadas por princípios de justiça social e direito à saúde.