Concepção do professor sobre o aluno com sequela de paralisia cerebral e sua inclusão no ensino regular
Ano de defesa: | 2005 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10550 |
Resumo: | A inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, embora amparada por lei, tem sido objeto de grandes questionamentos no que se refere às condições básicas necessárias para efetivá-la. Porém, entre estes alunos, destaca-se a dificuldade para inclusão daqueles com seqüela de paralisia cerebral que, por apresentarem um conjunto de comprometimentos associados, como o sensorial, o motor e/ou cognitivo, acabam encontrando barreiras ao serem inseridos nas classes de ensino regular. Partindo deste pressuposto, a presente pesquisa teve como objetivo investigar, a concepção de professoras do Primeiro Segmento do Ensino Fundamental da rede regular de ensino, de diferentes escolas públicas e privadas, dos municípios do Rio de Janeiro, sobre a inclusão escolar do aluno com seqüela de paralisia cerebral. Para tal foi realizado um estudo qualitativo tendo sido evidenciados aspectos que demonstram, segundo seu ponto de vista, as principais dificuldades encontradas pelo professor e por esses alunos no favorecimento da proposta inclusiva. Foram realizadas entrevistas com treze professoras do ensino regular, com prévia experiência em inclusão escolar deste alunado (n=10) ou, que apenas conheciam pessoas com seqüela de paralisia cerebral (n=3). As entrevistadas são alunas (cursando entre o terceiro e o último anos do curso de graduação em Pedagogia) de duas universidades do Rio de Janeiro. Os dados obtidos, através de análise das entrevistas, revelaram, entre outros aspectos, um desconhecimento sobre o que efetivamente seja a paralisia cerebral, bem como sobre suas complicações e/ou deficiências associadas. Além disso, verificou-se sua concepção sobre o aluno com paralisia cerebral, preservação dos estigmas e dos estereótipos, além de terem sido apontadas várias dificuldades encontradas pelo educador para a efetivação do processo de inclusão escolar deste. Dentre estes destacamos a falta de capacitação profissional, falta de recurso pedagógico, superlotação de alunos no ensino regular. Acreditamos que estes achados poderão contribuir para a promoção de uma análise reflexiva sobre o tema paralisia cerebral e sobre, como tem sido vista a inclusão destes alunos no ensino regular pelos seus mediadores. |