Novos desafios para o serviço social na era das comunicações
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16038 |
Resumo: | O objeto desta pesquisa é a comunicação no exercício profissional do assistente social, com vinculação direta à minha experiência profissional na coordenação do Núcleo de Mobilização Social, da Secretaria de Assistência Social de Belo Horizonte. Esta experiência de mobilização social ou, para alguns, de comunicação pública, iniciada em 1997, ainda que não seja hegemônica no modo petista de governar , tem se desenvolvido com resultados que demarcam a responsabilidade das políticas públicas com o direito da sociedade à informação. Nesta perspectiva, busco compreender o papel do assistente social neste processo, uma vez que a linguagem e o conhecimento são seus instrumentos de trabalho. Aprofundo a discussão conceitual das noções de Democracia, Cultura, Comunicações e Serviço Social, tendo por referência a teoria marxista e gramsciana. Discuto também a noção clássica de política pública social e de seu desenvolvimento no Brasil, com destaque para a política pública de Assistência Social, reconhecida como dever do Estado e direito do cidadão a partir da Constituição Federal Brasileira de 1988. Nas entrevistas realizadas, assistentes sociais, profissionais da mídia e usuários da Assistência Social apontaram suas percepções sobre a comunicação no exercício profissional do assistente social e ainda, dado a vinculação deste às políticas públicas, suas impressões a respeito. Ao final apresento a análise das questões apontadas pelos entrevistados, os limites e as possibilidades do campo e a necessidade de uma urgente inversão de paradigmas no setor das comunicações, em especial, da comunicação pública, que tenha por princípio a democracia como valor. |