As psicoterapias humanistas e existenciais e o pagamento em dinheiro: qual é o preço da relação terapêutica?
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18111 |
Resumo: | A presente dissertação tem por objetivo problematizar as possíveis repercussões da relação de pagamento em dinheiro na relação psicoterapêutica. Para tanto, o percurso da pesquisa se dá em uma revisão bibliográfica dividida em duas partes: primeiro, abordando a psicoterapia e a relação psicoterapêutica; depois, acerca dos pagamentos em dinheiro e do capitalismo contemporâneo. Tendo em consideração a constituição histórica da psicoterapia no ocidente e suas principais ramificações teóricas, são apresentadas as noções de relação terapêutica tais como Carl Rogers, Rollo May e Irvin Yalom, três autores da terceira força da Psicologia, as desenvolvem em suas obras escritas. Em seguida, aborda-se as relações de pagamento, salientando-se sua constituição histórica e as especificidades que essas relações e o dinheiro assumem no contemporâneo. Por fim, uma reflexão crítica sobre a interação entre relação terapêutica e pagamento em dinheiro é empreendida. Analisando-se tal interação à luz dos elementos expostos na revisão anterior, pode-se notar incongruências entre os pressupostos quanto à relação terapêutica e a características do pagamento em dinheiro das sessões de psicoterapia, bem como possíveis prejuízos e benefícios à relação advindos da existência e configuração do pagamento. |