Rogéria: o corpo de Astolfo Barroso Pinto nas telenovelas brasileiras
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20622 |
Resumo: | A presente pesquisa se se dedica ao estudo da artista Rogéria, por meio de uma abordagem exploratória, a fim de investigar os papéis desempenhados por seu corpo nas telenovelas veiculadas pela TV Globo. Compreende-se que, ao longo de uma trajetória que se aproxima do universo ficcional, Rogéria se tornou uma figura de vanguarda na complexa trama da diversidade de gênero no contexto brasileiro, sendo a televisão um veículo midiático fundamental para a disseminação de sua imagem e popularização de seu trabalho artístico. Assim, a dissertação reflete sobre a importância de um corpo travesti em telenovelas, averigua as várias dimensões da narratividade das personagens analisadas, bem como cria um entrelaçar entre os trajetos da ficção seriada televisiva no país e os caminhos trilhados por Rogéria/Astolfo. O arcabouço teórico adotado engloba, sobretudo, estudos relacionados aos corpos LGBTQIAP+, com contribuições de autores como Trevisan (2019), Soliva (2016) e Louro (2018), bem como pesquisas voltadas especificamente para o campo das telenovelas, como as de Lopes (2009), John (2014) e Rocha (2016). A análise empreendida revela que Rogéria foi frequentemente relegada a vista de uma única maneira, com características que se repetiam e se conectavam aos seus próprios traços identitários. |