Desafios contemporâneos para o projeto ético-político do Serviço Social: cotidiano profissional dos assistentes sociais em uma grande emergência
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20465 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo analisar a prática dos assistentes sociais na saúde, tomando como parâmetro de análise o atual Projeto Etico-Político do Serviço Social. Na elaboração deste estudo, foram consideradas duas intervenientes principais, quais sejam, a formação profissional e as condições de trabalho dos assistentes sociais. Embora o projeto profissional seja constantemente atingido pelas tensões oriundas da esfera político-econômica, este, ao ser adotado pelos assistentes sociais no cotidiano de sua prática, certamente se apresenta como alternativa de efetivação de uma postura crítica frente à contradição que fundamenta as relações sociais estabelecidas na sociedade capitalista. Deste modo, buscamos através deste estudo, identificar em que medida a formação profissional em Serviço Social e as condições de trabalho vêm contribuindo para uma prática mediada pelo PEPSS. O campo da saúde foi determinante paras as análises construídas por se tratar de um espaço profissional historicamente ocupado pelo Serviço Social, entretanto os resultados obtidos podem facilmente ser percebidos em outras áreas de atuação do Serviço Social. A formação profissional tem apresentado fragilidades importantes para a criação de estratégias de intervenção que traduzam uma prática que tenha por horizonte os princípios estabelecidos no projeto profissional. Acrescido a isso a carência de investimentos na formação continuada tem demonstrado que a atuação dos assistentes sociais permanece sendo fortemente influenciada por ações não planejadas que possuem como fim último respostas paliativas que não contribuem para a alteração da realidade. O Os vínculos frágeis, a precarização das condições e relações de trabalho, bem como a instabilidade e rotatividade nas contratações, nos conduzem à questão do não estabelecimento de vínculo do profissional para com a instituição, o que traz sérios agravos para a qualidade dos serviços prestados. |