Depressão, psicanálise e atualidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gomes, Thomas Speroni
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise e Políticas Públicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19227
Resumo: Neste trabalho pesquisou-se o tema da depressão no contexto histórico, na obra de Sigmund Freud, no ensino de Jacques Lacan, na epidemiologia de maneira breve, no DSM-5 e nas produções contemporâneas de psicanalistas. No âmbito histórico percorre-se a Antiguidade, a Idade Média, o Renascimento, o Classicismo, a Contemporaneidade, e faz-se uma análise dos DSMs psiquiátricos desde sua primeira edição no tocante à depressão. Empreende-se, também, um mapeamento das ocorrências do tema da depressão na obra de Freud e no ensino de Lacan. Na terceira e última parte deste trabalho aborda-se a atualidade. Principia-se expondo os dados epidemiológicos, e então passa-se a uma análise minuciosa da depressão no DSM-5. Em seguida, reúnem-se teses, concepções, afirmações e considerações de psicanalistas contemporâneos sobre o que é – ou seria? – a depressão hoje no campo da psicanálise. Conclui-se que: a tristeza – fenômeno icônico da depressão – atravessou todas as eras históricas, atraindo a atenção dos pensadores e tomando os mais diferentes contornos que os paradigmas de suas épocas puderam delinear; que a depressão incide, de uma maneira ou de outra, em parte considerável das obras de Freud e Lacan – apesar de não ocupar um lugar de destaque em seus desenvolvimentos teóricos; que os dados epidemiológicos são alarmantes; que a psiquiatria, no que tange à depressão, tem abordado somente o suporte biológico do sujeito e reduzido a questão a leituras fenomênicas; que, entre os psicanalistas de hoje, há concordâncias, pontos de aproximação e pontos de divergência, mas não há um discurso coeso dentro do campo psicanalítico a respeito da concepção, caracterização e da etiologia da depressão.