O ISOP e a psicologia do esporte no Rio de Janeiro: ampliando a história de uma prática
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15177 |
Resumo: | O Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP), que funcionou de 1947 a 1990, no Rio de Janeiro, foi uma instituição de extrema relevância no cenário brasileiro. Sendo referência em psicotécnica no país, nunca, entretanto, foi referido com relação à Psicologia do Esporte. O objetivo deste trabalho é mostrar suas inserções na área, por meio da atuação de seus profissionais, entre eles Athayde Ribeiro da Silva, Emilio Mira y López e Cecília Torreão Stramandinoli, além de suas publicações. Foi realizada uma pesquisa no Núcleo de Documentação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), onde o ISOP funcionou, sendo feitas buscas a partir de termos que relacionavam a instituição a termos da área esportiva, seguindo-se outros termos, a partir de dados que foram surgindo nas pesquisas com os documentos encontrados. Outra fonte foram os cadernos de Alice Mira (psicóloga e esposa de Mira y López), uma compilação de recortes de publicações de jornais e revistas de sua época que fizessem referência, de alguma forma, a Emilio Mira y López, reunidos em diversos volumes e que foram digitalizados pela FGV. Os artigos de Cecília Stramandinoli em revistas científicas foram obtidos graças à digitalização deste material. Os livros e artigos escritos por Athayde Ribeiro da Silva (sozinho e em parceria com Emilio Mira y López) foram tratados como fontes primárias, tendo sido cuidadosamente resumidos para a análise realizada. Também recorremos à memória de personagens ligados direta ou indiretamente à história que estamos contando, realizando algumas entrevistas. O resultado das pesquisas mostra a intensa participação do ISOP tanto no apoio à seleção brasileira de futebol, na década de 1960, quanto à produção científica, através de sua revista, e a produção intelectual de alguns de seus personagens. São fatos que não faziam parte da história construída da Psicologia do Esporte até o momento e que certamente possuem relevância neste contexto. Assim, esperamos lançar nova luz à Psicologia do Esporte e também aos três personagens que elencamos aqui, complementando a história já existente, ampliando as referências teóricas e práticas para uma Psicologia do Esporte atual, contextualizada e diversificada |