A produção textual em livros didáticos de língua portuguesa do 9. ano de escolaridade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Nóbrega, Ana Carolina Conceição Mattos Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19377
Resumo: O ato de redigir pode se apresentar como um desafio para muitos, na escola ou fora dela. Esta dissertação busca entender como o livro didático de língua portuguesa, particularmente, do 9º ano de escolaridade, articula as propostas de produção textual. Entre os eixos das práticas de ensino de língua portuguesa – leitura, oralidade, análise linguística e produção textual – a redação se mostra temida por muitos estudantes e até por alguns professores. Nesse contexto, esta dissertação se organiza de modo a promover reflexões sobre a prática de redação no livro didático – ferramenta essencial em muitos contextos escolares pelo país. Inicialmente, apresentamos o referencial teórico sobre o qual nos apoiamos. A partir de ideias elementares, como língua, segundo Bakhtin (2003), citamos alguns conceitos fundamentais para o ensino de redação, como gênero, segundo Marcuschi (2008) e Bronckart (2003) e apresentamos as ideias da Linguística Textual aplicadas ao ensino de produção de textos, como nos trazem Werneck (2018) e Tedesco (2012, 2016, 2019, 2021). Observamos, ainda, quais as principais diretrizes para o ensino de redação, segundo documentos oficiais, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), a Base Nacional Comum Curricular (2018) e o PNLD. Na última etapa desta pesquisa, analisamos três livros didáticos direcionados ao 9º ano de escolaridade, de diferentes coleções, a fim de verificar a articulação entre os eixos das práticas de ensino de língua portuguesa, principalmente, a produção de textos e se esses livros atendem ao que é orientado pelos documentos oficiais e pelas concepções basilares sobre o ensino de escrita. As considerações finais nos levam à necessidade de reflexão sobre o ensino de escrita e suas concepções e motiva outras pesquisas que possam ampliar a prática do professor e o sucesso do aluno como um produtor proficiente de textos.