Lideranças da enfermagem e as lutas políticas contra precarização das condições de trabalho
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11449 |
Resumo: | O objetivo deste estudo são as percepções das lideranças da categoria de enfermagem sobre as lutas políticas empreendidas contra a precarização das condições de trabalho dos enfermeiros. Para tanto, traçaram-se os seguintes objetivos: i) identificar o ponto de vista das lideranças da enfermagem sobre a precarização das condições e vínculos de trabalho da enfermagem; si) descrever as reivindicações da profissão por melhores condições e vínculos laborais; iii) analisar as barreiras e os desafios das lideranças de enfermagem para atendimento das demandas por melhores condições e vínculos de trabalho; e iv) discutir as ações, as estratégias e as intervenções das lideranças da enfermagem por melhores condições de trabalho. Neste estudo, tomam-se como lideranças de enfermagem as seguintes entidades: o Sindicato dos enfermeiros do Rio de Janeiro (SindEnfRJ), a Associação Brasileira de Enfermagem seção Rio de Janeiro (ABEn-RJ) e o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-RJ). O desenho metodológico é de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória. O cenário do estudo são às sedes das lideranças de enfermagem selecionadas. Os participantes são 17 enfermeiros integrantes, atuais ou de gestões anteriores, das diretorias dessas entidades. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista e análise documental. O tratamento dos dados foi realizado com a aplicação da técnica de Análise de Conteúdo. Os resultados demonstram que, na visão dos participantes, a enfermagem envolve-se pouco nas lutas políticas por ser uma profissão predominantemente feminina, com jornada múltipla de trabalho doméstico e profissional e com trabalhadores oriundos de classes econômicas mais baixas e pouco envolvidos com questões políticas. Capta-se também que o cenário político atual vem fortalecendo a precarização do trabalho de enfermagem, porém os participantes entendem que as lideranças prosseguem desenvolvendo ações e estratégias para minimizar tal precarização; no entanto enfatizam a pouca mobilização da categoria. Outro resultado que emerge são os conflitos e tensões entre as entidades de classe, as quais não querem dividir espaços políticos e de poder, fragilizando ainda mais as lutas da profissão por melhores condições de trabalho. A conclusão é que a enfermagem avançou no seu processo histórico de formação profissional, porém ainda há muitas barreiras a serem vencidas. A formação crítica é a principal estratégia para garantir envolvimento com as lutas políticas e fortalecer as entidades de classe para atuarem em favor das melhores condições laborais. |