Sistemas baseados em realidade virtual e seus resultados analgésicos no tratamento da dor do membro fantasma: uma Revisão de Escopo
Ano de defesa: | 2025 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Telemedicina e Telessaúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23587 |
Resumo: | Objetivo: Sintetizar as evidências científicas disponíveis sobre o tratamento com Realidade Virtual na dor do membro fantasma e seus resultados no quadro álgico. Método: Esta Revisão de Escopo foi conduzida segundo as diretrizes do Instituto Joanna Briggs (JBI) e as instruções da iniciativa PRISMA-ScR (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews). A pesquisa foi realizada em 5 bases de dados e em fontes de estudos não publicados e de literatura cinzenta, a seleção foi realizada por dois pesquisadores independentes e obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: artigos primários completos, gratuitos, sem restrição temporal, de idiomas ou de país, que aplicaram realidade virtual em adultos amputados com dor fantasma. Os resultados foram analisados qualitativamente quanto ao desfecho de interesse – dor – e apresentados descritivamente, em tabelas e gráficos. Resultados: Foram selecionados 29 artigos para a síntese de evidências, publicados entre 2006 e 2024. Os trabalhos analisados empregaram em sua maioria os conceitos da terapia de espelho e execução motora fantasma. A experiência imersiva privilegiou o uso de gameficação 3D sob o ponto de vista de primeira pessoa. Há uma tendência em avaliar seu uso domiciliar. Os softwares personalizados e os equipamentos utilizados dificultam a replicação da intervenção na prática clínica. Conclusões: Apesar de demonstrarem que a RV reduz a dor do membro fantasma, os desenhos dos estudos analisados limitam a capacidade de estabelecer relações de causalidade entre a RV e a redução da dor. É necessário que pesquisas futuras usem metodologias mais rigorosas e amostras significativas. |