Distribuição da Cobertura Pedológica e Mapeamento de Solos Aplicado ao Manejo dos Solos em Silva Jardim - Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19811 |
Resumo: | A maior parte dos solos do mundo foram desenvolvidos sob cobertura florestada, mas a partir do final de 1700 (revolução industrial) a queima de carvão provocou uma modificação nas formas de se utilizar os solos, agora escavados, minerados e ocupados. Com o crescimento das cidades se tornou necessária a intensificação do desmatamento, a fim de ceder novas áreas para estas cidades (BLUM, 2018). O objetivo geral do presente trabalho foi identificar e mapear os tipos de solos, a partir de topossequências, em uma fazenda, situada no município de Silva Jardim, elaborando mapa de solos (1:10.000) e mapa de unidades produtivas. Para isto foi escolhida a fazenda Dom Bosco, onde foram analisadas sequencias de solos a partir de um transecto, com a abertura de 9 trincheiras de solo, respeitando as posições de topo de vertente, meio da vertente e base da vertente. A caracterização morfométrica, imageamento foi realizado por VANT e GNSS, o que possibilitou a elaboração de uma série de mapas de caracterização. O ortofotomosaico gerado apresentou alta resolução, nele foi possível identificar culturas agrícolas e usos. Os estudos acerca dos diferentes usos da fazenda são complexos, toda esta área incialmente foi desmatada, se estabelecendo a cultura de cítricos, posteriormente estas áreas cedem espaço para o estabelecimento de pastagens, muitas vezes degradadas. A caracterização da morfometria da fazenda revela colinas suave onduladas, de altitude entre 3 metros e 65 metros, com 88% da declividade variando entre 3% até 45%. Pode ser observado as áreas de planície, influenciadas pelo esquema da drenagem local até a Represa de Juturnaíba. Interessante observar também que 32% das áreas apresenta a declividade de 20% a 45%, ou seja, apesar de serem de baixa altimetria, uma parte destas colinas apresentam uma declividade mais elevada, o que requer um entendimento e tratamento diferenciado nestas áreas que somados aos solos do tipo Argissolos se tornam altamente suscetíveis a erosão. Quando a curvatura das vertentes, a maior parte desta (60%) apresentam padrão retilíneo. Os solos da fazenda seguem o padrão claro de sequência de Argissolos e solos hidromórficos na base de suas vertentes se estendendo até as planícies. A micromorfologia apontam para horizontes A de conteúdos misturados com materiais subsuperficiais, sendo conceituado como Horizonte Ap. A presença de cutãs foi notada em diversos horizontes Bt. O mapa de solos mostra a predominância de Argissolos Vermelho-Amarelos, Argissolos Amarelos e Gleissolos. Foram definidas e mapeadas 7 unidades produtivas que substituem o esquema de glebas de produção, antes adotado na fazenda. Espera-se que o mapeamento de unidades produtivas possa auxiliar a gestão das produções agrícolas, bem como o manejo dos solos, evitando sua degradação. Assim esta área de estudo pode ser um exemplo para outras áreas da região. |