Heidegger e o problema do conhecimento - Kant, metafísica, finitude (A Hermenêutica da Caverna)
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20776 |
Resumo: | Com a presente Dissertação se buscou apresentar a maneira como Heidegger pensou o conhecimento, partindo de sua leitura de Kant e da tradição filosófica da qual este recebeu seu legado. A origem judaico-cristã de nossa tradição foi pensada por intermédio da leitura do primeiro livro bíblico - Gênese -, onde a decisão pelo conhecimento implicou a expulsão do homem do paraíso. A partir daí a leitura heideggeriana da tradição filosófica, tendo sempre por horizonte o marco que representa Kant, ganha a centralidade. Procurou-se, então, apresentar a desconstrução heideggeriana da filosofia crítica de Kant, onde o problema da possibilidade do conhecimento é central, em nome de uma ontologia fundamental que não pensa o homem antes de qualquer coisa como um sujeito do conhecimento, mas como um ser-aí; isto é: como um ente entregue à facticidade do existir em face de sua finitude. Disso resulta a hermenêutica da facticidade que já não concebe uma análise das estruturas prévias de uma razão pura, mas busca interpretar as condições irremediáveis da existência humana enquanto esta é pré-teórica e, portanto, não tem o conhecimento como a condição de sua essência, mas já é, desde sempre, o produto possível de uma existência que, entre outras coisas, pode conhecer. |