Da escola nas oficinas à oficina como escola: sujeitos, circulação e apropriação de modelos de educação profissional na Estrada de Ferro D. Pedro II (1882-1906)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Beaklini, Adriana Valentim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10466
Resumo: Analisar o processo de consolidação da educação profissional na Estrada de Ferro D. Pedro II, entre os anos de 1882 a 1906, através da implantação da Escola de Primeiras Letras e da Escola Prática de Aprendizes, criadas nas oficinas da empresa, no bairro do Engenho de Dentro, na cidade do Rio de Janeiro é o objetivo desta pesquisa. A investigação se detém no período temporal de transição do regime político daMonarquia para a República que contemplou transformações significativas na sociedade brasileira (abolição da escravidão, novas tecnologias, preocupação na formação e organização de trabalhadores, além da crescente industrialização) e na educação, com diferentes propostas e modelos para a formação profissional. Percorre a investigação, entre silêncios e esquecimentos, a lacuna historiográfica sobre a educação profissional ferroviária nas oficinas do Engenho de Dentro, discutindo possíveis razões deste silenciamento pela pouca preservação da documentação da empresa e de interpretações históricas conflitantes. Tais dificuldades motivaram a escolha metodológica de transitar por diversas áreas de conhecimento, mas principalmente perseguir o tema através dos sujeitos que construíram suas vidas e trajetórias profissionais junto aos trilhos desta ferrovia. Presentes na criação, consolidação ou reformulação das escolas na estrada de ferro, permitiram percorrer a história do processo de implantação destas instituições escolares, são eles: Francisco Pereira Passos, duas vezes diretor da ferrovia; Maria Amélia Jacobina, professora da escola de primeiras letras; e José Joaquim da Silva Freire, subdiretor da Locomoção e promotor da reformulação da Escola Prática de Aprendizes