A transição do grotesco das artes ornamentais à literatura de Edgar Allan Poe
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18333 |
Resumo: | Este trabalho se concentra na investigação dos diferentes usos do grotesco que transitam desde as artes ornamentais até a arte literária de Edgar Allan Poe, além de investigar a hipótese levantada por Wolfgang Kayser, que aponta a descrição de uma passagem do conto “O baile da morte vermelha”, de Edgar Allan Poe, como a definição mais completa e precisa que um escritor já consagrou à palavra “grotesco”. O presente estudo também pretende sustentar a hipótese de que os contos de Edgar Allan Poe se formam através de uma escrita premeditada e que tem como objetivo a geração de um efeito, que transcende a obra e afeta o leitor, assim como a categoria estética do grotesco, que causa impressões de natureza emocional no leitor, no que se refere à obra literária, ou no contemplador de uma pintura, peça teatral e até mesmo na realidade, pois o grotesco está presente em todo lugar. Nos contos de Edgar Allan Poe, o grotesco se estabelece através de aspectos dissonantes como o cômico e o horror que se debruçam na monstruosidade humana e costumam causar sensações de espanto, medo e riso. Nesse sentido, os aspectos do grotesco que se tensionam entre o cômico e o horror podem ser observados no conto “Hop-Frog”, de Edgar Allan Poe, através de uma transição interna do fenômeno que vai de Bakhtin a Kayser. Para obter êxito nesta investigação, o presente trabalho teve como base teórica: Victor Hugo (1827), Wolfgang Kayser (1986) e Mikhail Bakhtin (1987). |