A vampira e a santa: as veredas da binaridade oitocentista na literatura gótica
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6882 |
Resumo: | Esta dissertação propõe uma exegese da novela Carmilla, de Sheridan Le Fanu, e do romance Dracula, de Bram Stoker, a partir do postulado pelo teórico Bram Dijkstra em sua obra Idols of Perversity. Segundo o teórico, o século XIX inglês se caracteriza, entre outras coisas, por uma profunda representação literária e artística da mulher em dois estereótipos essenciais: a vampira e a santa. A primeira dá conta da mulher inclinada à transgressão da severa moral que norteava os gêneros; a segunda, a mulher anuente a essa moral. Nosso objetivo é jornadear pelo mito, sociedade, história, filosofia, teoria da literatura e psicanálise a fim de expôr sobre que se estrutura tal binaridade e como ela se desenha nos corpos, na psiché, no mito e na história, para então demonstrar como, nas obras, ela se apresenta nas entrelinhas tal qual sintoma, biópsia de seu momento. Para isso, recorreremos, entre outros, principalmente aos estudos dos teóricos Bram Dijkstra, David Punter, Fred Botting, Edmund Burke, Paolo Virno, Sandra Lee Bartky, Maria Conceição Monteiro. Após as análises intratextuais, traremos nossa pesquisa para o século XXI a fim de demonstrar como essa dicotomia, ainda que refratada pelos anos, insiste em permear o nosso discurso. |