Políticas linguísticas e ensino de espanhol: análise discursiva de materiais didáticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pinto, Cristiane da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6286
Resumo: As políticas linguísticas são responsáveis por nortear as práticas pedagógicas. Os documentos de orientação curricular em nosso país convergem para um objetivo primordial: a formação crítica, reflexiva e autônoma dos sujeitos, e tais fundamentos se ancoram na Lei de Diretrizes e Bases, nº 9.394/1996. No âmbito do ensino de línguas, essa formação demanda uma concepção crítica sobre a linguagem. Visto que os livros didáticos evidenciam, direta ou indiretamente, a política linguística que os orienta (ARANTES, 2018), e são, como afirmam Daher, Freitas e Sant Anna (2013) produções históricas, logo, são atravessadas por concepções sobre a prática docente, é de suma importância que os professores olhem criticamente para os materiais que servem como suporte para as suas práticas pedagógicas. Diante de tais fatos, a presente pesquisa se dedica a investigar: que concepção de linguagem orienta as práticas de leitura do gênero artigo de opinião, presentes nas coleções aprovadas pelas três últimas edições do Programa Nacional dos Livros Didáticos (PNLD)? Que consonância existe entre tais práticas e as políticas linguísticas em nosso país? Os resultados obtidos apontam que, nas atividades investigadas, as práticas de letramento tendem a focar a estrutura do idioma, as regras e prescrições gramaticais, e a decodificação de informações, parecendo indicar uma não convergência com as propostas das políticas linguísticas em nosso país. Fundamentam este trabalho: os estudos de linguagem, desenvolvidos por Bakhtin (1997), as pesquisas sobre Letramento, a partir de Soares (2010), e os estudos dos gêneros do discurso, a partir de Maingueneau (2005).