Avaliação da microdureza e do potencial antimicrobiano de cimentos para cimentação modificados com diacetato de clorexidina a 0,5%

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Henrique Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14035
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar, in vitro, a microdureza e o potencial antimicrobiano de três cimentos para cimentação utilizados em dentística modificados com diacetato de clorexidina a 0,5%. Para o teste de exaustão foram usados 48 corpos de prova de 5 mm de diâmetro por 2 mm de altura, colocados numa placa de 96 orifícios, divididos em 2 corpos de prova de acordo com o período de eluição para cada grupo previamente determinado. A eluição foi feita com PBS (tampão fostato), tornando o ambiente isotônico, por períodos de 60, 30 e 15 dias, ou sem exaustão (imediato), com posterior exposição ao inóculo bacteriano (Streptococcus mutans em 80 Unidades Formadoras de Colônias - UFC), em meio isotônico para evitar a morte da bactéria. Após 60 minutos de exposição a 37ºC, cada corpo de prova recebeu 100 µL de agar TSA, para a análise do crescimento das colônias. A viabilidade celular foi avaliada através do teste colorimétrico de Metiltetrazolium (MTT), em que foi utilizada uma suspensão celular L929 (fibroblastos gengival de camundongo), linhagem recomendada pela ISO 10993-5 de 2009 para a realização dos testes de citotoxicidade. As amostras ficaram em eluição pelos períodos de 24 horas, 72 horas e 7 dias , momentos em que foram aliquotados 200 μL da solução de eluição do corpo de prova, para a realização do teste. No geral foram testadas quatro réplicas de cada uma das amostras obtidas distribuídas nos grupos de corpo de prova previamente definidos, sendo confeccionados 18 corpos de prova com 5 mm de diâmetro por 2 mm de altura. A análise de microdureza Knoop (KHN) foi feita confeccionando cinco espécimes para cada grupo experimental com 5 mm de diâmetro e 2 mm de altura, incluídos em seis blocos de resina acrílica rosa. Cada grupo foi denominado conforme os respectivos tratamentos a serem utilizados. Grupo 1 (G1) - cimento de fosfato de zinco sem diacetato de clorexidina; Grupo 2 (G2) - Ketac Cem Easymix sem diacetato de clorexina; Grupo 3 (G3) - RelyX U 200 sem diacetato de clorexidina; Grupo 4 (G4) - cimento de fosfato de zinco com diacetato de clorexidina 0,5%; Grupo 5 (G5) - Ketac Cem Easymix com diacetato de clorexidina 0,5%; Grupo 6 (G6) - RelyX U 200 com diacetato de clorexidina 0,5%. Em relação ao teste de exaustão, o cimento de fosfato de zinco foi o que apresentou melhor atividade antimicrobiana. No referente à citotoxicidade, não houve efeito citotóxico significativo entre todas as amostras testadas, tendo apenas o cimento de fosfato de zinco sem adição de diacetato de clorexina no período de eluição de 72 h ficado ligeiramente acima da barra de viabilidade celular. Considerando a microdureza Knoop, o cimento de fostato de zinco apresentou comportamento inferior ao Ketac Cem Easymyx e ao RelyX U 200, que não foram diferentes entre si e, assim, a adição do diacetato de clorexidina a 0.5% não modificou a propriedade mecânica analisada dos cimentos testados.