Memórias da Ditadura Empresarial-Militar na Baixada Fluminense: a Fábrica da Estrela e o distrito de Vila Inhomirim
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23614 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é analisar a memória dos trabalhadores e moradores do entorno da Fábrica da Estrela, na cidade de Magé, na Fluminense, durante a ditadura empresarial-militar, considerando as condições de vida e de acesso a serviços básicos, como saúde, educação e moradia. Foi feita a discussão sobre o conceito de Baixada Fluminense e quais suas consequências analíticas para o entendimento do contexto político, econômico e social da região durante a ditadura. Por meio da análise de entrevistas realizadas com antigos moradores e trabalhadores ligados a Fábrica da Estrela, vinculado ao Exército, foi debatido o surgimento de memórias positivadas do período. A memória foi entendida enquanto uma representação do passado construída socialmente, sendo uma fonte que permite analisar a efetividade e os limites dos instrumentos de controle social utilizados pelo regime. O período que o Brasil foi governado pelos militares é lembrado de formas que variaram da indiferença ao elogio, demonstrando os avanços e os limites do processo hegemônico. |