Desenvolvimento da tricuríase experimental em camundongos C57BL/6 em fase aguda e crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Oliveira, Dayane Alvarinho de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Microbiologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22757
Resumo: A tricuríase é uma geo-helmintíases, causada pelo parasito do gênero Trichuris. É uma doença negligenciada que acomete principalmente moradores de países com precárias condições de saneamento básico. A sintomatologia está associada a carga parasitária, existem espécies conhecidas por causarem infecções em humanos e outros animais. A espécie Trichuris trichiura é conhecida por causar a tricuríase humana, e há evidências do risco da transmissão desta parasitose de animais para humanos e vice-versa. Durante o ciclo de vida deste parasito, como estratégia de sobrevivência, o mesmo se insere no epitélio intestinal do hospedeiro, causando rompimento deste tecido conforme vai se desenvolvendo e sofrendo suas mudas. Em fase crônica já foi demonstrado que ocorre hiperplasia e hipertrofia das camadas da mucosa, submucosa e camada muscular no intestino do hospedeiro, com alteração no perfil hematológico e imunológico do hospedeiro. Além disso, nosso grupo já mostrou que em fase crônica ocorre desequilíbrio da microbiota intestinal e translocação bacteriana na submucosa intestinal dos camundongos infectados. Com intuito de acompanhar e descrever em que momento as alterações começam a se tornar evidentes, analisamos a infecção de camundongos C57BL/6 em diferentes momentos (90 minutos, 10, 17, 22 e 35 dias) de acordo com as mudas da larva. Para isso realizamos infecção experimental com o modelo T. muris, pesagens e aferição da temperatura dos animais, distensão sanguínea, quantificação de macrófagos peritoneais, dosagens de citocinas dos macrófagos peritoneais, do ceco e dos linfonodos mesentéricos, e as análises histopatológicas do ceco e baço. Observamos que dependendo do parâmetro analisado, as alterações podem começar a ser evidentes a partir do 10º dia de infecção, como no caso da morfometria e morfologia. Ocorre uma variação nos parâmetros sanguíneos e na resposta imunológica, principalmente entre o 17º e 35º dia de infecção. Alterações em órgãos secundários, como o baço podem ser notada na tricuríase, além disso, a carga parasitária pode estar relacionada a algumas alterações não terem sido tão aparentes neste modelo estudado