Desafios metodológicos do estudo das instituições participativas no Brasil e da sua efetividade
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15535 |
Resumo: | O objetivo da dissertação é identificar e examinar desafios metodológicos para o estudo da efetividade das instituições participativas. As pesquisas deste campo revelam a escassez de estudos sobre a comprovação empírica da efetividade das instituições participativas e a tendência de pesquisas mais recentes de se preocuparem com a metodologia, seja ela qual for, para mensurar a efetividade das instituições participativas. O argumento defendido ao longo da dissertação consiste em apontar as questões metodológicas como o principal desafio do estudo da efetividade das instituições participativas, partindo da premissa de que os efeitos são, em geral, mais presumidos do que verificados. Desse modo, seria necessário aprimorar a construção de relações de causalidade e evitar imputações causais espúrias quando se trata de instituições participativas e seus efeitos. O primeiro capítulo aborda a trajetória político-institucional da participação, enquanto o segundo analisa o conceito mais famoso dessa agenda de pesquisa e suas diferentes apropriações: instituições participativas. Por sua vez, o terceiro capítulo investiga o percurso do campo da efetividade da participação, sistematizando as escolhas metodológicas mais frequentes entre os pesquisadores. A metodologia se estrutura pela revisão bibliográfica dessa vasta literatura. Chegamos, por fim, a duas conclusões: a causalidade remota é um dos principais obstáculos metodológicos; por outro lado, o matched pairs, embora dependa de como o pesquisador em questão o instrumentaliza, é um bom ponto de partida para aferir a efetividade de instituições participativas. A inserção de variáveis de controle melhora consideravelmente o grau de comparabilidade entre pares ou triplas, além de reduzir o viés de seleção da amostra e a própria causalidade remota |