O trabalho do assistente social na assistência estudantil no contexto de contrarreforma da Educação Superior
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16070 |
Resumo: | O presente estudo tem como principal objetivo analisar o trabalho do assistente social na assistência estudantil em universidades públicas, tendo como campo de pesquisa a Superintendência Geral de Políticas Estudantis da Universidade Federal do Rio de Janeiro (SuperEst/UFRJ). Para tanto, essa investigação analisa o processo de trabalho no qual se inscrevem os assistentes sociais da assistência estudantil, com ênfase no debate sobre a crescente racionalização do trabalho profissional a que vem sendo submetidos, num contexto de contrarreforma da Educação Superior. Em termos metodológicos constitui um estudo de caráter exploratório, com base na revisão das produções teóricas sobre o fenômeno investigado, na pesquisa documental a dados oficiais, documentos institucionais que normatizam a assistência estudantil e instrumentos de trabalho e sistematizações produzidas pela equipe multiprofissional, bem como na realização de entrevistas semiestruturadas com a equipe de assistentes sociais da assistência estudantil, com vistas a identificar as contradições que atravessam as ações de assistência estudantil, os processos de apreensão das demandas apresentadas pelos estudantes, a forma como os profissionais delimitam seu objeto de trabalho e os processos de sistematização e avaliação do trabalho. Como principais resultados destacam-se a ruptura com a trajetória histórica do fazer profissional do assistente social, marcada na atualidade pela primazia da análise socioeconômica em detrimento do acompanhamento discente, e o descompasso entre os eixos previstos no programa e a execução das ações de assistência estudantil na universidade. |