Zona de Cisalhamento de Rio Preto: caracterização geométrica e cinemática
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18616 |
Resumo: | O Sistema de Zonas de cisalhamento dúctil de alto grau do Médio Vale do Rio Paraíba do Sul corresponde a um importante corredor de zonas de cisalhamento e configura um feixe de zonas paralelas entre si, com centenas de quilômetros de comprimento e centenas de metros de espessura, responsável pela compartimentação litoestrutural e tectônica da Faixa Ribeira Central. A Zona de Cisalhamento Rio Preto (ZCRP) integra e define o limite noroeste deste Sistema. É uma importante estrutura regional da Faixa Ribeira que limita os domínios Andrelândia e Juiz de Fora, mesmo de grande expressão foi pouco estudada individualmente. Neste sentido, o presente trabalho buscou analisar e caracterizar os aspectos geométricos e cinemáticos desta Zona através das técnicas de mapeamento geológico e análise estrutural, com descrições em campo das estruturas internas seguida de estudos de microscopia ótica, com vistas à caracterização petrológica e microestrutural. Os dados estruturais permitiram a individualização de três fases de deformação dúcteis, individualizadas como D1, D2 e D3. A fase D1 foi responsável pela formação de uma foliação S1, observada somente na charneira de dobras F2. O evento D2 formou extenso dobramento, através de uma deformação compressiva com transporte para NW. O evento D3 foi responsável pela formação da Zona de Cisalhamento Rio Preto, por uma deformação transpressiva direcional. Verificou-se que a Zona de Cisalhamento Rio Preto apresenta orientação geral NE-SW, sendo marcada por uma forte foliação milonítica de mergulho moderado para SE e uma lineação de estiramento de baixo ângulo de caimento para ENE, exibe uma cinemática destral em cortes paralelos à lineação de estiramento Le3. A análise de lineações permitiu a identificação de lineações direcionais a oblíquas formadas em uma única fase de deformação através da partição da deformação. Os resultados chegaram ao modelo proposto por uma transpressão inclinada, sendo comum a combinação de componentes direcionais e contracionais. |