Crianças e telenovelas: diálogos silenciados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Bizzo, Katia de Souza e Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10500
Resumo: Este trabalho tem como objetivo convidar o leitor a aguçar o olhar e a escuta para os diálogos que as crianças estabelecem a partir do que assistem nas telenovelas brasileiras, tendo como premissa o fato de que elas assistem a estes programas, porém pouco conversam sobre eles, principalmente com pessoas de outras gerações. A necessidade de refletir sobre esses diálogos é apontada pelas leituras de mundo que as crianças elaboram a partir dessa recepção em relação constante com suas vivências singulares e coletivas. A pesquisa em questão foi realizada com dois grupos focais, formados por crianças de dois ambientes escolares distintos, situados na cidade do Rio de Janeiro, ambos compreendendo sujeitos entre cinco e sete anos, que disseram assistir a estes programas. Além dos diálogos infantis, o presente trabalho conta com a contribuição teórica de Mikhail Bakhtin, Marilia Amorim, Manuel Jacinto Sarmento, Bernadete Gatti, Jesús Martín¬Barbero, David Buckingham, entre outros, também de relevância contribuição, abordando sobre a história da telenovela e a importância deste gênero narrativo na cultura brasileira; a relação das crianças e das escolas com as mídias eletrônicas; e estratégias metodológicas na busca de uma dialogia atenta, sensível, proveitosa e consciente de suas limitações, diante da subjetividade e da complexidade nas relações estabelecidas com os interlocutores infantis.