Histórias contingentes: entre imagens e escritos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Neves, Luciana Grizotti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7418
Resumo: A presente dissertação é o cruzamento entre a pesquisa da prática artística e pesquisa teórica que possui como base a própria prática, sabendo que uma não seria possível sem a outra. A pesquisa é realizada a partir dos processos da memória, mais profundamente na inter-relação entre imagem e escrita no desenvolvimento do trabalho plástico. Entendendo a não hierarquia entre imagem e escrita, no decorrer do texto serão refletidas as potências de criação de histórias. Autores como Roland Barthes, Susan Sontag e Georges-Didi Huberman são centrais para o pensamento contingente, lacunar das imagens que permitem o exercício imaginativo. Antonin Artaud é base para que a escrita possa ser pensada como desenho, linhas produzidas pelos impulsos do corpo, não uma simples ferramenta para o registro de ideias. Para que o exercício artístico entre imaginação, escritos e histórias possa existir, empreendi caminhadas pelas cidades coletando objetos e produzindo histórias a partir deles, os quais chamo de Vestígios. Nesse momento, os movimentos de errância são base para pensar as caminhadas pela cidade, assim como a literatura surrealista através de André Breton.