O efeito da eletroestimulação de 65 Hz sobre a incontinência urinária, força dos músculos do assoalho pélvico e impacto na vida diária de pacientes após prostatectomia radical: experimento controlado randomizado duplo cego

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Barros, Patrícia Zaidan de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8206
Resumo: Esta Tese teve por objetivos identificar a frequência mais utilizada na eletroestimulação para a recuperação da incontinência urinária (IU) em mulheres e homens; verificar a eficácia da eletroestimulação no tratamento da incontinência urinária de esforço; verificar a confiabilidade, tipo estabilidade, intraexaminador, da medida da força dos MAPs, realizada com o Peritron; e verificar o efeito da eletroestimulação de 65 Hz sobre a IU, força dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e impacto da IU na vida diária de pacientes com deficiência esfincteriana, consequente de uma cirurgia de prostatectomia radical. Para a consecução destes objetivos foram realizados três estudos. Uma metanálise feita pelo RevMan 5.3.Um estudo de confiabilidade analisado pelos testes coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e erro típico da medida (ETM).Um ECR com três grupos: Grupo exercícios dos MAP (EMAP, n = 23), sendo este o controle ativo, grupo eletroestimulação 50 Hz mais exercícios dos MAP (EE50+EMAP, n = 19), grupo eletroestimulação 65 Hz mais exercícios dos MAP (EE65+EMAP, n = 23). A frequência semanal foi de duas vezes e a quantidade de sessões foi aquela necessária para recuperar a continência urinária, não ultrapassando de 20.Foram avaliadas pré e pós-tratamento a IU pelo uso de protetores descartáveis e padtest 1 hora, a força dos MAP pelo perineômetro e o impacto da IU na vida diária pelo ICIQ-SF. Foram utilizados o risco relativo (RR) e ANOVA 3X2 para a análise estatística dos dados. Os estudos apresentaram como conclusão, respectivamente, que a frequência mais utilizada na eletroestimulação para recuperar a continência urinária de mulheres com IUE e homens com IU pós-prostatectomia foi a de 50Hz e se mostrou eficaz na recuperação da continência. Entretanto, recomenda-se atenção em relação aos resultados obtidos com os homens, devido ao muito baixo nível de evidência encontrado.Que o Peritron mostrou elevada confiabilidade para medir a força dos MAPs em homens, tanto para a prática clínica quanto para a produção de conhecimento científico. E que a freqüência de 65Hz foi mais eficaz que a de 50 Hz na recuperação da continência urinária e na diminuição do impacto da IU nas AVDs de homens prostatectomizados