Estratégias de (auto)formação docente nos anos iniciais: uma territorialidade em construção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Cristiane Domingues da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10221
Resumo: Os resultados apresentados pela educação pública, principalmente nas últimas décadas, dão sinais de mudanças conceituais e estruturais. Dentre estas, o advento do letramento merece destaque (KATO, 1986; MORTATTI, 2004; ROJO, 2006; KLEIMAN, 2008; SOARES, 2009; TFOUNI, 2010). Apesar desses esforços os resultados ainda são considerados pouco satisfatórios no que diz respeito ao avanço da boa qualidade do ensino. É nesse panorama de multirreferencialidade conceitual e metodológico que o(a) professor(a) alfabetizador(a) se percebe frágil e inseguro(a). Tal fragilidade se relaciona do ponto de vista da sua (auto)formação, aos aspectos teórico-metodológicos referentes ao objeto da alfabetização/letramento. Refere-se também aos desafios originários das novas necessidades e dificuldades dos alunos (KLEIMAN, 1995; SOARES, 2005; ROJO, 2006; CARVALHO, 2010). Tem-se questionado, do ponto de vista da formação inicial e continuada do professor alfabetizador, a inabilidade didática e o conhecimento sobre a língua, a linguagem e seus sistemas. É curioso, no entanto, que apesar da importância que vem sendo atribuída a (auto)formação e formação do(a) professor(a) intensificada pela assunção da categoria professor reflexivo, ainda são incipientes os estudos que se ocupem especificamente da (auto)formação do(a) professor(a) alfabetizador(a) (KLEIMAN, 1995; SOARES, 2005; ROJO, 2006; CARVALHO, 2010). Diante disso justifica-se a proposição de um estudo que apresente como questão principal as estratégias de (auto)formação do(a) professor(a) alfabetizador(a). O objetivo principal desse estudo, portanto, é investigar estratégias de (auto)formação utilizadas pelo(a) professor(a) alfabetizador(a), identificando nestas possíveis traços do exercício da (auto)reflexão. Este estudo, de natureza qualitativa teve como universo de pesquisa, professores(as) alfabetizadores(as) que atuam nos anos iniciais da escolarização na rede municipal de ensino de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Elegeram-se como instrumento de coleta de dados, entrevistas semi-estruturadas cujo conteúdo foi organizado em torno das seguintes categorias: o(a) professor(a) alfabetizador(a) e os desafios de (auto)formação e as principais fontes utilizadas pelo(a) professor(a), no processo de (auto)formação. Os resultados ratificam que a dimensão didática e o domínio do conhecimento sobre o objeto da alfabetização continuam fazendo parte dos processos de (auto)formação do(a) alfabetizador(a) no contexto brasileiro. Em se tratando das estratégias de (auto)formação utilizadas pelos professores entrevistados, merecem destaque as seguintes fontes: troca entre os pares, cursos, a busca por acesso à internet, a consulta a materiais didáticos e pedagógicos e a leitura.