A cor já não ajuda, você vai direito! : Um estudo de representações sociais acerca dos efeitos da mobilidade social da mulher negra na contemporaneidade
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15155 |
Resumo: | Esta tese de doutorado parte da percepção de que uma nova versão da história das mulheres negras no Brasil está sendo escrita através de novas práticas sociais e educacionais, proporcionando a essas mulheres uma condição profissional, identitária e de vida até então percebidas como inalcançáveis. E assim, através de um maior investimento na instrução formal, esses sujeitos têm conseguido deixar de ocupar o espaço predestinado a elas, como os serviços domésticos, de acordo com a lógica histórico-político-social, tornando-se cada vez mais presentes nos espaços sociais da classe média brasileira. A pesquisa se fundamenta na Teoria das Representações Sociais, com a abordagem processual de Denise Jodelet, e tem como objetivo geral descrever, analisar e discutir a representação social em torno da mobilidade social da mulher negra na contemporaneidade, construída por ela através das práticas sociais em seu cotidiano. Participaram da pesquisa vinte mulheres negras, pertencentes à classe média; os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada e analisados de acordo com a técnica de análise de conteúdo com sistematização temático- categorial. Através dos discursos das entrevistadas, identificou-se que durante esse processo de mobilidade social elas têm que lidar com dinâmicas sociais de manutenção de sua estagnação social histórica e invisibilidade, que continuam presentes e atuantes mesmo após alcançar a classe média. O exercício de papéis sociais diferentes dos que lhes foram designados, apesar de expô-las a situações de vulnerabilidade emocional, proporciona um sentimento de potência e visibilidade social que são fundamentais para a construção de uma identidade positiva dos negros, que se estabelece principalmente através da representatividade |