Pessoa com deficiência e Serviço Social: produção de conhecimento e prática profissional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rocha, Simone Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20096
Resumo: O presente trabalho objetiva trazer contribuições para pensar a prática do/a assistente social na atenção à pessoa com deficiência e sua família, com destaque para o protagonismo desses sujeitos nos espaços de participação social. Para isso, examinamos os trabalhos publicados nos Anais do Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais – CBAS (2010, 2013, 2016, 2019), e em oito revistas da área de Serviço Social dos ultimos 10 anos. Abordamos a categoria de gênero para analisar a responsabilidade do cuidado da pessoa com deficiência e examinamos a prática do/a assistente social em uma instituição militar, com o recorte para as possibilidades de intervenção no atendimento aos familiares de pessoas com deficiência. Partindo do pressuposto de que a realidade está em constante movimento, temos como alicerce o método da teoria social, tendo em vista ir para além da aparência dos fatos e por ser este o método mais adequado para o desvelamento dos processos inerentes à sociedade burguesa. O interesse em realizar este estudo, pouco debatido no meio acadêmico, define-se pela necessidade de uma investigação que possibilite analisar e socializar um segmento da categoria, muitas vezes desconhecido e estranho ao conjunto de assistentes sociais. Partimos da hipótese de que a produção de conhecimento da área de Serviço Social voltada para a pessoa com deficiência e a prática realizada pelos/as assistentes sociais é incipiente, especialmente em se tratando de uma instituição militar. Por ser um espaço sócio-ocupacional onde prevalece pilares que se fundamentam nos princípios da hierarquia e da disciplina, a princípio, em uma instituição militar parece existir a impossibilidade de concretização de um projeto profissional emancipatório, bem como de realização de atividades que vão ao encontro da participação social. A análise da atuação do/a assistente social esteve centrada em experiência profissional, captada na sua historicidade, na Política Nacional de Assistência Social (PNAS), no Conselho de Defesa de Direito da Pessoa com Deficiência da Baixada Fluminense e em uma instituição militar, considerando o cotidiano da prática profissional que se revela frente a possibilidades e a obstáculos presentes no caminhar profissional. O estudo realizado a partir de levantamento feito em oito revistas da área de Serviço Social e nos ANAIS do CBAS constatou que são raras as produções da categoria dos últimos 10 anos, com relação ao atendimento à pessoa com deficiência. Apesar da pouca produção, constatamos que ela vai ao encontro do projeto ético-político, contribui para a busca pela efetivação de direitos dos/das usuários/as e ratifica que o conhecimento dos/das assistentes sociais caminha junto das políticas sociais que perpassam o estudo da pessoa com deficiência.