Compreender para conservar: um estudo sobre os atropelamentos de fauna na Floresta Nacional de Carajás, Pará, Brasil
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4959 |
Resumo: | As estradas apresentam um papel fundamental na organização e estruturação social, mas trazem consigo diversos impactos à fauna silvestre, especialmente a mortalidade dos vertebrados terrestres por atropelamentos. De acordo com nossa revisão bibliográfica, a produção de trabalhos com a temática de ecologia de estradas cresceu muito nos últimos 24 anos, em diversos países. Os vertebrados mais estudados são os mamíferos e a mitigação do atropelamento tem sido o objetivo principal de tais estudos. Nós coletamos 3629 carcaças de animais atropelados na Floresta Nacional (Flona) de Carajás, Sudeste do Pará, Amazônia brasileira. Entre os anos de 2008 e 2011, realizamos coletas diárias ao longo de um trecho de 67 km, no interior da Flona, em suas duas principais estradas: Raymundo Mascarenhas e Manganês do Azul. Os répteis e mamíferos foram os grupos mais atingidos, concentrando mais de 70% da fauna atropelada neste monitoramento, seguidos dos anfíbios e das aves com 16% e 13%, respectivamente. A taxa de atropelamento geral foi de 0,026 indivíduos/Km/dia, com uma média de atropelamento de 3,52/dia. Identificamos 11 espécies de anfíbios, 63 de répteis, 66 de aves e 66 de mamíferos, valores bastante expressivos quando comparados à riqueza local. Verificamos que o fluxo de veículos leves, o limite da velocidade, a estrutura das estradas (número de curvas, canaletas de escoamento de água) e a proximidade da vegetação tiveram uma relação significativa com o número de atropelamentos, bem como a pluviosidade, que influenciou nos atropelamentos de anfíbios e répteis. A distribuição espacial dos atropelamentos não foi aleatória e ao longo dos anos os hotspots de atropelamento variaram significativamente para o grupo das aves e dos anfíbios. Propomos como medidas de mitigação o uso de redutores de velocidade, a diminuição do limite de velocidade, manejo da vegetação de borda, medidas de educação ambiental e implementação de monitoramento |