Fixar memórias: o bordado como tentativa de frear o tempo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Anastassakis, Yuli Vassilissa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18198
Resumo: Esse dissertação é uma reflexão sobre o meu processo de trabalho, costurando relações entre três pesquisas desenvolvidas nos últimos dez anos: Captura cotidiana, Livrolinholinha e Proteção para tempos sombrios. O texto desdobra-se a partir de questões sobre o bordado, o fio e a linha; o tempo do bordado, o tempo expandido e as tentativas de desaceleração; a relação das plantas com o tempo, com as pessoas e com suas crenças; os lugares de troca e encontro; a memória do tempo presente; as histórias narradas por aqueles que as viveram; a captura e arquivamento das coisas do mundo; o bordado como uma maneira de fixar memórias; a forma como tentamos fixar imagens e palavras e a maneira como elas tendem a desaparecer com o tempo – buscando também diálogo com teóricos como Walter Benjamin, Gilles Deleuze, Jeanne Marie Gagnebin, Tim Ingold, Georges Didi-Huberman, Giogio Agamben, entre outros.