As representações sociais da umbanda entre neopentecostais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Freitas, Allan Felipe Santos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15234
Resumo: Esta dissertação intitulada: As representações sociais da umbanda entre neopentecostais, teve como principal objetivo identificar e analisar as representações sociais da Umbanda entre membros da hierarquia da Igreja Universal do Reino de Deus. A relação conflituosa entre neopentecostais e as religiões afro-brasileiras é motivo para discussões acadêmicas e estampa os noticiários, levantando a temática da intolerância religiosa. A Teoria das Representações Sociais permite uma abordagem psicossocial para estudar o fenômeno religioso, sobretudo, por privilegiar o que é socialmente relevante e que emerge na contemporaneidade (SÁ, 2015). A dissertação se inicia com uma revisão bibliográfica sobre o neopentecostalismo, que é uma variação do movimento evangélico conhecido como pentecostalismo, apresenta o histórico e o desenvolvimento da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), bem como seu modo de organização e pensamento. Abordamos, posteriormente, o surgimento da umbanda enquanto religião e fazemos uma breve ambientação sobre o universo das religiões de matriz africana no Brasil. Também dissertamos sobre a Teoria das Representações Sociais assim como foi formulada por Serge Moscovici (1961/1976) e que foi utilizada como referencial teórico principal nesta dissertação. Como proposta metodológica adotamos uma abordagem qualitativa, inter-relacionando o modelo etnográfico com entrevistas semiestruturadas com roteiro temático, que foram devidamente categorizadas com base na análise de conteúdo estabelecida por Bardin (1997). Entrevistamos 25 sujeitos, maiores de 18 anos, pastores, obreiros e obreiras da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD); realizamos 10 observações sistemáticas em reuniões de libertação da IURD. São consideradas as ressignificações de elementos teológicos oriundos das religiões de matriz africana pela IURD e seus efeitos de conflito, tensão e batalha espiritual. A teoria das representações sociais estabelece que entre pensamento e modos de vida não há hiato permitindo, a partir desta pesquisa, o entendimento das práticas de intolerância e violência religiosas existentes na sociedade brasileira