Adesão de resina composta a cimento de ionômero de vidro submetido a diferentes tratamentos de superfície
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14199 |
Resumo: | O uso combinado de cimento de ionômero de vidro (CIV) e resina composta é largamente indicado nos procedimentos clínicos odontológicos. Ao associar os dois materiais objetiva-se que as características desejáveis de cada um sejam somadas, melhorando as propriedades e a taxa de sucesso da restauração final. Com base nisso, o objetivo do trabalho foi avaliar, através de ensaio de microcisalhamento, nos estágios imediato e após envelhecimento simulado, o melhor tratamento de superfície sobre o cimento de ionômero de vidro convencional a fim de garantir uma adesão eficaz e duradoura com resinas compostas. Para confecção dos corpos de prova, foram feitas cavidades padrão (0,2x1x1cm) em uma matriz circular de resina acrílica no qual o CIV (Ionofil Plus VOCO, Alemanha) foi inserido. Foram ao todo 80 amostras de CIV divididas em 8 grupos (n=10). Em cada amostra foram confeccionados 5 corpos de prova de resina composta, gerando 50 por grupo e um total de 400. Os grupos foram divididos de acordo com o tratamento de superfície (somente aplicação de adesivo, dessecamento com ar comprimido, condicionamento ácido e asperização com broca) e de acordo com o tipo de sistema adesivo utilizado (convencional de dois passos e autocondicionante de passo único). Após os tratamentos, as amostras foram armazenadas em meio úmido por 48h e, em seguida, metade dos corpos de prova de cada grupo foi submetido ao ensaio de microcisalhamento e a outra metade ao envelhecimento em uma termocicladora com 10.000 ciclos de 20s cada a temperaturas de 5 e 55ºC para posteriormente ser submetida ao mesmo ensaio. Os resultados de resistência ao microcisalhamento foram analisados por ANOVA (two-way) e pelo teste de Tukey HSD post hoc com nível de significância de 5% (p<0,05). Os valores de resistência adesiva no grupo envelhecido foram inferiores e apresentaram diferença estatisticamente significativa (p=0). A asperização da superfície seguida de condicionamento ácido apresentou os maiores valores de resistência adesiva nos dois estágios avaliados. Todos os corpos de prova foram analisados no microscópio óptico para avaliar o tipo de fratura ocorrida. Em seguida, amostras representativas foram preparadas para análise em microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de raios-x por dispersão em energia (EDX/ EDS). Nas condições do estudo, foi possível concluir que a asperização da superfície do ionômero de vidro, seguida de condicionamento ácido e sistema adesivo convencional representou a melhor opção de estratégia adesiva. |