Influência do comprimento de bucha nos métodos de previsão da resistência estática do ensaio SPT
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16779 |
Resumo: | Esta dissertação trata de um estudo realizado a partir de ensaios CPT e SPT executados em verticais próximas de um banco de dados selecionado e organizado pelo autor. O objetivo principal foi a comparação entre os modelos de cálculo da resistência estática mobilizada durante a penetração do amostrador propostos por Schmertmann (1979) e por Aoki (2013). A proposta mais antiga foi desenvolvida a partir da premissa do não embuchamento do amostrador durante sua penetração, enquanto a segunda proposta considerou a possibilidade do embuchamento. Aoki (2013) considerou a possibilidade de melhor interpretação do ensaio quando do conhecimento do comprimento da bucha, após o término da penetração de 45 cm. O autor procurou adaptar as equações de Schmertmann (1979) às dimensões do amostrador utilizado no Brasil, e para diferentes comprimentos de bucha, de forma a permitir sua comparação direta com o modelo de cálculo de Aoki (2013). Através da aplicação dos dois modelos de cálculo, a resistência de ponta unitária e o atrito lateral unitário no amostrador foram estimados e comparados aos resultados de qc e fs do CPT, em diferentes abordagens. O autor ilustrou as interpretações para uma obra específica, indicando os demais casos estudados em documentos em anexo. O autor observou que a partir da proposta de Schmertmann (1979) e de Aoki (2013) foi possível obter valores próximos aos experimentais. Os resultados indicam a maior possibilidade de embuchamento do amostrador nos solos argilosos, reproduzido nas análises por Aoki (2013), e não embuchamento nos solos arenosos, reproduzido nas hipóteses de Schmertmann (1979) e Aoki (2013). Confirmou-se as expectativas de Aoki (2013), de que a medida do comprimento da bucha ao final da penetração traz novas possibilidades de interpretação do ensaio SPT como uma ferramenta ainda mais útil ao projetista de fundações. Os resultados revelam que a execução do ensaio de forma cuidadosa, com resultados mais acurados e equipes qualificadas, bem como a instrumentação da energia que chega ao amostrador, são fundamentais à melhor interpretação do ensaio, permitindo a contínua evolução de sua interpretação. |