Efeito da prática recreativa de futebol sobre fatores de risco para doenças cardiovasculares em adolescentes obesos
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12789 |
Resumo: | A obesidade na adolescência aumenta o risco de desenvolvimento precoce de doenças cardiovasculares (DCVs). A presente dissertação investigou o efeito de um programa de futebol recreativo (PFR) realizado por adolescentes com excesso de peso e obesos, sobre diferentes marcadores de risco para DCVs: variáveis bioquímicas, composição corporal, hemodinâmicas, variabilidade da frequência cardíaca e aptidão cardiorrespiratória (VO2máx). Dez adolescentes (12 a 17 anos) realizaram PFR durante 3 meses [3 vezes/semana e intensidade correspondente a 80% da frequência cardíaca máxima]. Um grupo controle eutrófico de 10 adolescentes com mesma idade foi avaliado na linha de base. O grupo PFR exibiu reduções na massa corporal (2.92%, P= 0.87), circunferência da cintura (8.30%, P= 0.002), % gordura (5.35%, P< 0.001), pressão arterial sistólica (6.25%, P= 0.02), colesterol total (10.33%, P= 0.05), triglicerídeos (19.51%, P= 0.02), proteína C-reativa (46.51%, P= 0.17), frequência cardíaca de repouso (5.71%, P = 0.11) e atividade simpática (LF) (20.21%, P= 0.05). Aumentos significativos foram encontrados para HDL (30.05%, P< 0.001), atividade parassimpática (HF e LF:HF) (25.11%, P= 0.05 e 33.33%, P= 0.05), VO2máx (21.82%, P= 0.002) e pulso de oxigênio (22.01%, P= 0.004). O padrão de variação dos marcadores de risco aproximou-se mais do padrão de variação da aptidão cardiorrespiratória, do que daquele observado para as variáveis de composição corporal. Exceto para os marcadores de composição corporal e tolerância à glicose, diferenças nos fatores de risco entre grupo de intervenção e eutróficos deixaram de existir após o PFR. Conclui-se que um programa relativamente curto de PFR foi capaz de melhorar o risco para DCVs em adolescentes com excesso de peso e obesos, independentemente de mudanças na massa corporal corporal. |