Se é pra perder, perde um só : as Representações Sociais do consumo em situações de violência na cidade do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cristino, Camilla Ramos de Lima Chagas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15244
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo identificar as representações sociais do consumo em situações de violência na cidade do Rio de Janeiro. A primeira parte desta dissertação trata de contextualizar e debater os conceitos sobre o ato de consumir, considerando suas mudanças, identificando os sujeitos como consumidores, definindo seus processos de escolhas de produtos e/ou serviços e qualificando o ato de consumir como um indicador das segregações e hierarquizações de classe. No segundo capítulo desta dissertação é explicitado o campo teórico escolhido para nortear a pesquisa empírica e a análise dos dados. A Teoria das Representações Sociais, assim como desenvolvida por Moscovici (1961 - 2012) é o referencial teórico principal para a abordagem do objeto, tendo sido estabelecido um diálogo com autores das ciências humanas e sociais, em especial Bauman (2008). Foram 60 sujeitos da pesquisa, todos moradores da cidade do Rio de Janeiro, e com renda familiar superior a 10 salários mínimos, conferindo capacidade de consumir objetos. Os sujeitos da pesquisa foram submetidos a um questionário com perguntas abertas e fechadas e o tratamento dos dados seguiu a análise por frequência e a metodologia de análise de conteúdo, assim como estabelecida por Bardin (1977). Também 30 sujeitos foram expostos a 10 imagens de cenas do cotidiano não estereotipadas que ao serem narradas pelos sujeitos permitiram colaborar para a melhor análise dos dados, evitando constrangimentos das convenções sociais estabelecidas. Os resultados da pesquisa estabelecem que há um conhecimento socialmente construído e compartilhado sobre o ato de consumo em ambientes hostis e que eles desenvolvem estratégias, significações e modos de viver