Católicas: do direito de existir ao direito de decidir

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Vale, Clara Gomberg Faulhaber do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16627
Resumo: Esta dissertação visa compreender a relação entre feminismo e religião a partir do estudo da ONG Católicas pelo Direito de Decidir (CDD-BR). Em um primeiro momento, estruturam-se os pontos que compõem a identidade do grupo: relação com a religião; experiência das mulheres e teologia feminista; e teologia da libertação. Sabendo que a Igreja Católica atua como um ator político relevante, cujas crenças e ritos religiosos moldam as relações sociais, restringindo certos modos e práticas de viver a sexualidade, procura-se compreender, em seguida, como as Católicas sustentam seus argumentos, em contraponto ao discurso oficial da Igreja Católica, em um contexto de disputas, principalmente sobre o tema da sexualidade. O estudo sobre a CDD é de suma importância para compreender como vem sendo formulado um contradiscurso que confronta a instituição religiosa em diferentes níveis: partindo de uma crítica interna à Igreja para uma agenda política institucional, levando à pluralidade de argumentações em uma posição de dissidente que desempenha no cenário católico e público.