Ressonâncias políticas do princípio responsabilidade de Hans Jonas
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16855 |
Resumo: | Esta tese propõe-se a tratar das ressonâncias políticas provenientes do Princípio Responsabilidade (PR) de Hans Jonas. Para tanto, organizou-se em três momentos argumentativos, onde os dois primeiros apresentam as bases conceituais que serão desenvolvidas e complementadas no terceiro. No primeiro momento, trata da imersão jonasiana no universo gnóstico, donde o filósofo extrai suas primeiras impressões e consequentes oposições sobre o dualismo, a desvalorização da matéria e o antropocentrismo. No segundo momento, trata das reflexões jonasianas acerca de sua Filosofia Biológica, realçando os conceitos de natureza, vida e liberdade. Estes elementos serão o substrato de sua ética da responsabilidade, já que são os objetos ameaçados pelo poder da técnica moderna que se tornou autônomo. Em vistas do controle de tal poder, urge que se criem mecanismos de potência equivalente, o que nomeamos de poder responsável. A busca de tal mecanismo é o que norteia o terceiro momento que, a nosso ver, configura as reais ressonâncias políticas do PR. Como o poder emana da ação e esta aglutina em si ética e política, a reflexão busca elucidar tal conceito. Isto posto, aborda a dinâmica do poder a partir de Jonas, bem como a relação entre poder e liberdade para, em seguida, tratar dos sistemas políticos segundo a ótica jonasiana. Do exposto, busca uma possível compossibilidade entre tais sistemas políticos, feito norteado pelo PR de Jonas e pelo municipalismo libertário de Murray Bookchin. Desta compossibilidade resultam algumas implicações, como o reestabelecimento de um certo tipo de utopia, por um lado, e a busca de um paradigma de ação que nos auxilie no processo de formulação de políticas públicas em vistas da proteção do vulnerável. |