Investigação das mineralizações de cassiterita e minerais do subgrupo da columbita em Cristiano Otoni e Caranaíba – MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lemos, Wagner Travassos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22756
Resumo: Os municípios de Caranaíba e Cristiano Otoni no Estado de Minas Gerais estão inseridos na compartimentação tectônica denominada de Cinturão Mineiro. Esta região também pode ser considerada como uma extensão oriental da Província Pegmatítica de São João del Rei. Esta província é conhecida mundialmente pelas suas mineralizações de Sn, Nb, Ta e Li. Neste trabalho foram localizados 26 pontos mineralizados com cassiterita e minerais do subgrupo da columbita em drenagens, placeres, pegmatito, garimpos abandonados e micro-bacia com argila branca. As análises pontuais no MEV-EDS em 10 grãos de cassiterita indicaram se tratar de cassiterita pura quando analisadas no interior do mineral. Em quatro análises foram detectadas impurezas de tântalo, sendo insignificante o seu teor e a mesma está na estrutura química do mineral. Quando realizadas as análises nas bordas e fraturas do mineral o teor de Sn reduz em proporções atômicas. Duas inclusões contendo Nb, Ta e Sn foram encontradas, envoltas de cassiterita de baixo teor e com inclusões de SnO2 pura. As análises litogeoquímicas, demostraram que o granito Cupim é resultado de um magmatismo intraplaca. As demais unidades litológicas analisadas na geoquímica, gnaisse Caatinga, tonalito Chuí, e granodiorito Senhora dos Remédios, demostraram um resultado compatível de arcos magmáticos acrescionários. O mapa geofísico de campo magnético total, definiu uma assinatura para as rochas metassedimentares da Bacia de Carandaí e para as unidades litológicas estudadas nesta pesquisa. A geofísica de Amplitude do Sinal Analítico, registrou uma assinatura diferenciada para o granito Cupim e para o gnaisse Caatinga, sugerindo uma porção não cartografada do granito Cupim. O mapa do elemento urânio exibe valores superiores a 3 ppm no granito Cupim, no tonalito Chuí e em parte do gnaisse Caatinga. O pegmatito foi classificado como sendo do tipo NYF de acordo com Cerný & Ercit (2005), pois está associado ao granito Cupim que é do tipo I e estar próximo a rochas metaultramáficas.