“Tatuagem feminina”: subjetividade, interseccionalidade e diferenciação

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Silva, Flávia Cunha da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
• Palavras-chave em Português: Tattoo; Intersecionality; Differentiation; Tatuagem; Interseccionalidade; Diferenciação; CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA::ANTROPOLOGIA URBANA
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19583

O tema da tatuagem tem sido amplamente discutido nas ciências sociais, assim como em outras áreas das ciências humanas. No contexto urbano contemporâneo, as modificações corporais e as tatuagens propriamente ditas tem sido usadas como objetos de pesquisa partindo das mais diferentes perspectivas, tendo como principais destaques as análises que abordam as relações entre o uso da tatuagem e os processos de subjetivação. No entanto, os atrelamentos existentes entre os sistemas de poder e as subjetividades tem sido pouco mencionados, criando-se lacunas no entendimento entre o tema e as implicações das divisões sociais de gênero, raça e classe presentes na construção da subjetividade. Esta dissertação busca apresentar uma discussão acerca da “tatuagem feminina” usando a interseccionalidade como ferramenta analítica para situar as formas complexas que essas marcas distintivas ocupam em um contexto específico, na cidade de Niterói. Foram realizadas entrevistas com mulheres brancas clientes de estúdios, na faixa etária entre 20 e 30 anos, com formação universitária e que possuíam pelo menos uma tatuagem. Os resultados demonstraram que o uso da tatuagem, no discurso das entrevistadas, é marcado por dois aspectos fundamentais: a busca pela diferenciação e singularidade e como essa busca em si é atravessada por marcadores de gênero, raça e classe social.