Comparação dos parâmetros macro e microcirculatórios entre a utilização três e por cinco dias da meia elástica de compressão gradual após escleroterapia com espuma densa da veia safena magna
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18441 |
Resumo: | A doença venosa crônica dos membros inferiores é uma doença multifatorial com causa principal o refluxo e/ou obstrução nos sistemas venosos profundo ou superficial dos membros inferiores ou, ainda, incompetência das veias perfurantes que levam à hipertensão venosa originando as manifestações primárias dessa patologia. Dentre os tratamentos mais utilizados está a escleroterapia com espuma que geralmente é seguida do uso de meias elásticas de compressão gradual (MECG). Entretanto, não há um consenso sobre o tipo de compressão, a pressão exercida ou o tempo de duração do tratamento. Este trabalho objetivou avaliar e quantificar as mudanças ocorridas na macro e microcirculação de acordo com os diferentes tempos de uso das MECG, avaliando-se para isso critérios subjetivos como melhora da sintomatologia e da qualidade de vida e critérios objetivos como melhora do exame físico em relação a diferentes durações na utilização da MECG. Trinta e quatro indivíduos do sexo feminino, totalizando 40 membros inferiores, foram selecionados no período de 2019 a 2020. Dividiu-se dois grupos aleatórios por ordem de admissão, sendo um com o emprego da terapia compressiva ininterruptamente por três dias, imediatamente após a aplicação de espuma densa na veia safena magna (VSM), e outro por cinco dias, seguida de elastocompressão diária por 30 dias. Foram avaliadas quatro visitas: antes da escleroterapia, no 15º dia, 30º dia e 180º dia após o procedimento. Os parâmetros avaliados foram: a) queixa de dor; b) edema; c) variações no questionário de qualidade de vida; d) classificação da Gravidade da Doença Venosa (VCSS); e) presença de edema no exame físico; f) variações nos parâmetros microcirculatórios; g) fechamento ou não da veia safena magna de acordo com uma nova classificação ecográfica proposta. As variáveis foram comparadas dentro de cada grupo em relação às visitas e entre os grupos. Na análise das variáveis anamnese e exame físico, foi identificada melhora significativa dentro de cada grupo, porém não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos na variação da primeira para a última visita. Não houve diferença significativa na variação dos parâmetros microcirculatórios ou do questionário de qualidade de vida entre os grupos. Foi proposta uma nova classificação ecográfica que avaliou presença ou não de oclusão e/ou refluxo e diminuição ou não de calibre, divida em graus de 0 a 6 (sendo 6 a oclusão total da veia e 0 sem resposta). A avaliação foi dividida em segmento coxa-joelho e perna. Em ambos os grupos todas apresentaram alguma redução de calibre no segmento da coxa-joelho e apenas uma paciente de cada grupo não apresentou redução de calibre no segmento da perna. Comparando-se os resultados dos grupos obtidos através da classificação ecográfica e dos parâmetros já descritos acima, somente o segmento da perna apresentou diferença com significante, com p-valor de 0,03. Há diferença de resposta ao tratamento encontrada na avaliação ecográfica nos diferentes tempos de uso de MECG no segmento infrapatelar, sendo melhor o uso por mais tempo (cinco dias). Estudos com um maior número de pacientes devem ser realizados para a verificação da variação dos demais parâmetros. |