Hume e a Experiência Estética
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19213 |
Resumo: | Hume e a experiência estética é uma tese elaborada no PPGFIL- UERJ e tem como objetivo geral analisar o conceito de gosto na filosofia humeana. Como objetivos específicos, a partir das obras de David Hume compreender como se constitui o conceito de padrão do gosto e os outros que se relacionam diretamente com a crítica e a estética; Apresentar e investigar: beleza, obra de arte, sensação, imaginação e memória na medida em que são conceitos necessários para a compreensão da filosofia de Hume, sobretudo, desde o Tratado da Natureza Humana e como os conceitos humeanos estão implicados em sua estética; Discutir relações entre a moral, a cultura e a estética; Compreender a relevância do hábito e da causalidade no processo de criação do padrão do gosto; ultrapassar o hábito em Hume a partir do conceito de tempo em Bergson. A metodologia utilizada tem como base a pesquisa bibliográfica a partir das obras de Hume (exceto História da Inglaterra) do original em inglês e de traduções reconhecidas. A tese está estruturada em quatro capítulos: No primeiro, são apresentados os antecedentes do padrão do gosto, isto é, conceitos fundamentais para a elaboração deste trabalho, como: impressão, ideia, sujeito e sensações. Em seguida, o conceito de gosto e sua relação com a beleza, a cultura e a imaginação analisando-o a partir da Investigação sobre os princípios da moral e dos Ensaios morais, políticos e literários. Hume explica como Natureza e Cultura estão presentes no padrão de gosto, pelo hábito, pela repetição de ideias bem como pela crença, em especial, na causalidade. No terceiro capítulo, após compreender como é possível a instauração e a manutenção de um padrão do gosto e como isso se reduz ao mundo moral e da cultura, contrastar o padrão do gosto com a noção de experiência estética e, em especial, quando envolve o delírio. Enquanto expressão de liberdade do espírito, o delírio afasta-nos da causalidade, do hábito, da crença no entendimento. No último capítulo a partir de Bergson propõe-se ultrapassar o hábito, pelos motivos que envolvem a virtualidade do tempo; duração, intuição e problemas também serão abordados assim como a arte e a natureza em Deleuze e Guatarri. |