Geopoética nas obras de Bartolomeu Campos de Queirós: paisagens reinventadas
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20822 |
Resumo: | O presente trabalho propõe analisar a relação entre paisagem e literatura, bem como as dimensões da percepção ambiental concernente à paisagem vivida e sonhada, nas obras que compõem o ciclo autoficcional de Bartolomeu Campos de Queirós: Indez (1989), Por parte de pai (1995) e Vermelho Amargo (2011). Desse modo, buscamos, em especial, uma reflexão sobre como os espaços e os lugares experienciados pelo autor o influenciaram a ponto de modificarem sua visão de mundo. Ao realizarmos a pesquisa sobre as paisagens reinventadas e expressas na escrita dessas obras, ressaltamos, por meio da percepção subjetiva, a expressão material e simbólica do sentido de lugar. À luz dos conceitos de topofilia e topofobia, empregados pelo geógrafo sino-americano Yu-Fu-Tuan, percorremos as páginas das obras corpus do trabalho em tela buscando, nas vivências e nas memórias dos narradores, a relação com os lugares topofílicos, ou seja, de alegria e afetividade, ou topofóbicos, isto é, de dramas e aversão, que estão condensados nas narrativas |